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Pró-reitoria de Ensino realiza encontro de capacitação e socialização de experiências exitosas em saberes inclusivos

  • Publicado: Sábado, 01 de Julho de 2023, 08h56
  • Última atualização em Sábado, 01 de Julho de 2023, 08h56
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A Coordenação de Educação Inclusiva (CEI) da Pró-reitoria de Ensino do Instituto Federal do Pará (IFPA) realizou o encontro “Vivências e saberes inclusivos em construção no IFPA – A inclusão dá asas”. O objetivo foi contribuir para a consolidação da Política Nacional de Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas. O evento ocorreu no período de 27 a 30 de junho, no auditório Claudio Matini na Reitoria. Contou com a presença de todos os 18 coordenadores dos Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) do instituto e servidores interessados no tema.

O reitor Claudio Alex Jorge da Rocha, a pró-reitora de Ensino Elenilze Guedes Teodoro e a coordenadora de Educação Inclusiva da Proen Roseane Fernandes da Costa participaram da cerimônia de abertura do evento. Roseane explicou que apesar dos inúmeros desafios enfrentados para conseguir realizar o evento estava muito feliz. “É um momento de aprendizado, de troca e compartilhamento das ações exitosas”, ressaltou Roseane.

Elenize destacou que este foi o quinto encontro de inclusão realizado pela Reitoria e é a conclusão de uma capacitação iniciada em 2022. Pontuou o fato dos processos seletivos terem trazido mais alunos com necessidades educacionais específicas para dentro do Instituto. O que tem sido, em sua avaliação, uma situação bastante desafiadora para os campi nos quesitos: regulamento, flexibilização curricular, melhoria da infraestrutura e de pessoas especializadas, aquisição de equipamentos. Afirmou que todos os servidores precisam ter sensibilidade e olhar atento para a promoção efetiva de ações inclusivas em toda a instituição. Parabenizou os presentes pelo compromisso demonstrado até aqui em buscar melhorias estruturais e relacionais para melhor atender e desenvolver profissionalmente estes alunos em suas diferentes necessidades. “Somos convidados a construir trajetórias exitosas para estes sujeitos com as características que eles trazem. Estou muito feliz, pois este encontro tem o objetivo de fortalecer as equipes dos Napnes”.

O reitor Claudio Alex agradeceu os estudantes que fizeram a apresentação cultural de abertura do evento. Elogiou o empenho e trabalho desempenhado por todos os membros dos Napnes neste processo de ampliação da inclusão no IFPA ao longo ciclo da gestão que está encerrando. Num tom fraterno, saudou os professores e em especial a Roseane pela dedicação à promoção da educação inclusiva. Frisou que todos os avanços ficaram registrados no memorial da gestão. “Estes avanços que alcançamos na inclusão no IFPA são frutos de uma articulação nacional. Eu tive a honra de estar à frente do Conif, o que possibilitou uma maior articulação com a Setec. Conseguimos aprovar orçamento para contratação de intérpretes de Libras de acordo com as necessidades de cada semestre. Ampliamos os recursos, mas sabemos que precisamos avançar”. 

Programação

O evento começou no dia 27 à tarde com apresentação cultural, rodas de conversas sobre os caminhos inclusivos a partir da Resolução 847/2022/Consup que instituiu as diretrizes dos Napnes do IFPA. Os grupos dialogaram sobre a Resolução 944 e 945/2023/Consup sobre o Regulamento Didático Pedagógico da Educação Básica e Profissional e Superior do IFPA.

No segundo dia de evento, 28 de junho, as professoras do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Andréa Poleto e Greicimara Ferrari, acompanhadas pela psicóloga e coordenadora do Napne do Campus Castanhal, Mônica Coeli, proferiram a palestra “O Plano Educacional Individualizado: um caminhar com foco nas potencialidades e habilidades de alunos com deficiências, com transtornos globais de desenvolvimento, com altas habilidades ou superdotação ou com dificuldades de aprendizagem”.  No mesmo dia, no período da tarde, uma mesa redonda composta pelas mesmas servidoras debateu sobre terminalidade específica e a certificação diferenciada no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Na sequência foi feita uma rodada de perguntas e trocas de experiências.

No penúltimo dia, foi desenvolvido um diálogo sobre as vivências dos Napnes como instrumento de inclusão escolar no IFPA no período da manhã. E a palestra “Avaliação biopsicossocial como instrumento de inclusão no ensino superior” foi proferida pela professora da Universidade Federal do Pará (UFPA) Arlete Marinho Gonçalves. À tarde, a palestra foi sobre as metodologias e estratégias pedagógicas para se trabalhar com estudantes com “altas habilidades” e “superdotação” ministrada pela professora Márcia Veloso e a psicóloga do Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) da Secretaria de Educação do Estado do Pará (Seduc) Ligia Acássio. Ao longo do dia, no rol do prédio do Centro de Educação a Distância (Ctead) ficou acessível o stand dos Napnes expondo as ações exitosas.

O evento encerrou as atividades na manhã de sexta-feira e teve encerramento às 13h. Foi um dia de oficina, minicurso sobre formação para multiplicadores de ações de acessibilidade e projeto de tutorias, sensibilização por meio de vivência sensorial realizada pela facilitadora e intérprete Juliana Marques.

Na avaliação da coordenadora do Napne do Campus Cametá, Maria da Paz Demes Gonçalves, este evento foi muito importante por proporcionar aproximação dos servidores, troca de experiências sobre inclusão, avanços nas discussões de permanência e êxito de estudantes com deficiência e necessidades específicas. Serviu, também, de espaço para estruturação e construção do Plano de Ensino Individualizado (PEI); construção de diretrizes para padronizar e normatizar o trabalho a ser desenvolvido durante o atendimento e acompanhamento destes estudantes em suas diversidades em cada campus. Ela apontou, ainda, que a demanda da maioria dos campi é de pessoal especializado em inclusão para de fato efetivar a Política de Inclusão do IFPA. Para nortear a nova gestão que deve assumir em agosto, construíram um documento de apresentação da realidade e as demandas dos núcleos de cada um dos campi.

“Foi um grande encontro. Estávamos precisando muito. Precisávamos nos fortalecer com conhecimento para avançar, conseguir espaço, infraestrutura e profissionais para trabalhar nos campi, implantar várias adaptações curriculares. Vamos precisar criar grupos, projetos, normativas. O encontro veio para fortalecer a Política de Inclusão do IFPA. As cotas abriram as portas do instituto, criou acesso. Agora, estamos avançando nas discussões de permanência e êxito destes sujeitos”, avaliou Maria da Paz.

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